quinta-feira, 14 de agosto de 2014
Ponto de convergencia para o restabelecimento da Monarquia no Brasil
Quando se fala em restabelecer a monarquia, não se pode excluir do processo nenhuma pessoa que se identifique com a causa, mas que possua uma ideologia diferente. O movimento para o restabelecimento da monarquia não é uma corrente partidária ou ideológica de direita, de esquerda ou de centro.
Ele é, acima de tudo, uma força potencial para iniciar as necessárias mudanças estruturais, para uma verdadeira democracia.
Temos que ter uma unidade focada primeiro na mudaça do sistema, de Republicano para Monárquico e na forma de governo, de presidencialista para parlamentarista. Quando já estivermos dentro de uma Monarquia Constitucional Parlamentarista, haverá muito espaço para os debates ideológicos, onde cada lado poderá manifestar seus pontos de vista dentro de um espaço verdadeiramente democrático. Coisa que não acontece hoje. Temos primeiro que aprender a andar para depois participar de uma maratona.
quarta-feira, 25 de junho de 2014
Entrevista com Dom Antonio de Orleans e Bragança. - Parte 1
Esta entrevista, que ocorreu em 2007,
esclarece bem a sucessão ao trono e mostra como a família Imperial
encara o papel a ela reservado na chefia do Estado Brasileiro.
O renascimento do Império do Brasil
O renascimento do Império do Brasil só depende da vontade de cada um de nós.
Como este Império será, vai depender da Constituição que teremos que reescrever.
Como será esta constituição, dependerá de como queremos que ela seja.
Como vamos reescrever esta constituição, sem dúvida, com a participaçào de todos.
O Imperador fará o juramento de cumprir a constituição e de zelar pela integridade, prosperidade e soberania do Império.
Assim se dará a transição da República para a Monarquia Constitucional Parlamentarista.
São passos simples que só dependem da nossa vontade de fazer.
J.L. Franck Parra
terça-feira, 10 de junho de 2014
New York Times: Monarquias, mais útil do que você pensa.
«Serge SCHMEMANNJUNE 3 de 2014
A decisão do Rei Juan Carlos de Espanha, com 76 anos,de abdicar em favor de seu filho de 46 anos de idade, o príncipe Felipe, inevitavelmente faz reviver a questão de haver tantos monarcas ainda reinar em toda a Europa.
Parece incrível que 12 monarquias ainda sobrevivam lá, embora isso inclua curiosidades, como Andorra, cujo co-governante é o presidente da França (o outro é o bispo de Urgell); Vaticano, governado pelo papa, e os principados-postal do Mônaco e Liechtenstein.
Os outros – Bélgica, Grã-Bretanha, Dinamarca, Luxemburgo, Países Baixos, Noruega, Espanha e Suécia – estão entre as democracias mais liberais da Europa, mas todos eles mantêm governantes hereditários caros e geralmente tratá-los, bem, como realeza.
É verdade, a maioria das rainhas, reis, príncipes e princesas trabalham para viver. Aos 88 anos, uma idade em que a maioria das pessoas comuns estão muito aposentadas do trabalho e muitas vezes da vida, a Rainha Elizabeth II da Grã-Bretanha ainda mantém uma programação árdua de cerimónias de Estado. E é difícil imaginar o que revistas femininas da Europa fariam sem o recurso de fotos intermináveis sobre a realeza vestindo plumagem completa ,por algum grande evento , pelo nascimento de um herdeiro real ou por deixar os seus castelos para andar de bicicleta ou esquiar com seus súbditos – ou ser envolvidos em algum escândalo suculento .
Num nível mais sério, os chefes de estado Reais representam a história de uma nação e a sua continuidade. Os Chefes de Estado republicanos, sejam politicamente poderosos como os dos Estados Unidos ou a França, ou cerimoniais, como o da Alemanha , todos envolvem-se em algum grau na tradição e pompa. Mas eles não podem subir acima da política da mesma forma que os monarcas podem. E mesmo quando as monarquias geram escândalos de proporções reais – basta lembrar a princesa Diana – os políticos tendem a classificar-se bem abaixo dos membros da realeza, em pesquisas de popularidade.
As monarquias europeias têm um pequeno, mas ruidoso coro pedindo a abolição das instituições, e a maioria dos países têm vindo a abrir seus governantes a um maior escrutínio público. Por sua vez, os governantes, especialmente os escandinavos,baixaram os seus estilos de vida quase aos níveis da rua. Mas mesmo assim mantêm os mínimo para gerar valor simbólico.
Rei Juan Carlos destaca-se entre esses anacronismos vivos. Ele fôra preparado para governar por um ditador, o general Francisco Franco, que lutou uma guerra civil brutal para impedir que Espanha se tornasse uma república para a governar com mão de ferro por quase 40 anos. No entanto, após Juan Carlos assumir o trono, restaurado em 1975, o jovem herdeiro Borbón desempenhou um papel fundamental na orientação Espanha para a democracia. O ponto alto do seu reinado veio em 1981, quando os militares tentaram um golpe de Estado e Juan Carlos, de uniforme militar, foi à televisão para conseguir apoio para o governo democrático.
Nos últimos anos, no entanto, sua posição caiu vertiginosamente, em parte porque os críticos acreditavam que ele vivia de forma um pouco grandiosa para o momento de atribulação económica, em parte por causa de denúncias de corrupção contra o seu genro. Tendo deixado de ser um símbolo unificador, ele está certo em se afastar.
Se a monarquia pode recuperar sua posição depende, em grande medida, do príncipe herdeiro, que irá reinar como Rei Felipe VI. Um metro e noventa e sete de altura, bonito, ex-velejador olímpico e um graduado da escola Universidade de Georgetown, em serviço no estrangeiro, ele tem credenciais sólidas para cumprir os deveres cerimoniais de Chefe de Estado de Espanha, e ele manteve-se relativamente imaculado pelos escândalos em torno de seu pai.
Problemas recentes de lado, Juan Carlos teve uma grande contribuição para o seu país, e só podemos esperar que Felipe faça jus a essa parte do seu legado. Embora uma nação, como os Estados Unidos ,nascida em rebelião contra a monarquia não pode compartilhar plenamente a emoção dos monarquicos devotos, mas pode certamente apreciar o poder dos símbolos unificadores. E os americanos adoram celebridades de contos de fadas, tanto quanto qualquer um.»
Fonte: http://www.nytimes.com/2014/06/04/opinion/monarchies-more-useful-than-you-think.html?_r=0
sexta-feira, 6 de junho de 2014
A GRANDEZA DE UM VERDADEIRO IMPERADOR
Há exatos cinquenta anos, ocorria a Intervenção Militar, quando a Forças Armadas, temendo a ameaça de uma sanguinária ditadura comunista, causada pelo inapto e mal-intencionado Presidente João Goulart (1919-1976), removeram o Presidente do poder, dando início ao Governo Militar, que duraria até o ano de 1985.
O que poucos sabem é que, pouco antes da Intervenção, um grupo de militares de alto escalão – supostamente, a mando do Marechal e futuro Presidente Castello Branco (1897-1967) – foi até a Fazenda Santa Maria, no interior do Paraná, onde viva, com sua esposa e doze filhos, o Príncipe Dom Pedro Henrique (1909-1981), na época, Chefe da Casa Imperial do Brasil, para oferecer ao Príncipe a oportunidade de se tornar Imperador, por meio de um golpe de estado.
Sem hesitar, e demonstrando tremenda grandeza moral, o Príncipe Dom Pedro Henrique respondeu: “Não utilizarei de artimanhas republicanas para retornar ao poder. A Monarquia só volta pela vontade popular, pois, só assim, será legítima.”
Assim, o Príncipe evidenciou o quanto a Monarquia está intrinsecamente ligada à democracia. A Constituição de 1824 já dizia que o Imperador do Brasil reina “Por Graça de Deus e Unânime Aclamação dos Povos”.
Mesmo sem ter ascendido ao Trono, o Príncipe Dom Pedro Henrique não deixou seu povo – seus filhos – desamparado. Em 1965, Sua Alteza Imperial e Real se mudou, com toda a sua família, para a cidade de Vassouras, no Rio de Janeiro, com a intenção de permanecer mais próximo dos grandes centros urbanos, onde poderia auxiliar os brasileiros, ao longo dos anos turbulentos do Governo Militar.
Até o fim de sua vida, o Príncipe Dom Pedro Henrique lutou por um Brasil melhor. Sua Alteza Imperial e Real não viveu o suficiente para ver a redemocratização. O Príncipe faleceu em Vassouras, no dia 5 de julho de 1981, deixando, em seu testamento, nada mais do que um grande exemplo:
“Meus filhos, as circunstâncias não me permitem que lhes deixe uma fortuna material considerável. Mas três coisas faço questão em lhes deixar: em primeiro lugar, a Fé Católica Apostólica Romana herdada dos nossos maiores; em segundo lugar, uma boa educação; e em terceiro lugar, a consciência da missão histórica da nossa Família.”
Com suas ações, o Príncipe Dom Pedro Henrique demonstrou toda a grandeza de seu caráter, além de ter evidenciado o quão bem preparado estava para ser Imperador, e o quão superiores a Monarquia e seus Imperadores são à República e seus Presidentes, pois, do estúpido Marechal Deodoro da Fonseca à terrorista Dilma Rousseff, passando pelo genocida Marechal Floriano Peixoto e pelo bandido Lula da Silva, pelo fascista Getúlio Vargas e pelo ladrão Fernando Collor de Mello, nenhum dos Presidentes do Brasil, ao longo destes quase cento e vinte cinco anos de desastrosa República, teria deixado – ou deixou! – passar a oportunidade de dar um golpe.
Para àqueles que acham que o Príncipe Dom Pedro Henrique deveria ter aceitado colaborar com um golpe de estado, deixamos três citações, de três de seus doze filhos:
“Uma verdadeira Monarquia não pode ser implantada pelo golpe de força de um grupo, mas deve vir organicamente, da aspiração de conjunto da Nação. Aspirações dessas ocorrem na vida dos povos em diferentes circunstâncias, o mais das vezes, pela irremediável falência de uma situação anterior. No Brasil de hoje, há um profundo descontentamento, patenteado aqui nas recentes e surpreendentes manifestações de rua, um grande anseio por algo diferente, algo melhor, algo que já existiu e que perdemos... Quando esse anseio se tornar majoritário, a Monarquia — acabada expressão política da Civilização Cristã — poderá ser restabelecida no Brasil, de modo estável e benfazejo. Quando isso se dará, só Deus Nosso Senhor o sabe, mas, creio, bem antes do que poderia parecer à primeira vista.”
Sua Alteza Imperial e Real Príncipe Dom Luiz, Chefe da Casa Imperial do Brasil.
“Será que, se papai aceitasse o golpe, não ficaria com uma dívida com os militares? Algo parecido com os financiadores de campanha na República?”
Sua Alteza Imperial e Real Príncipe Dom Bertrand, Príncipe Imperial do Brasil.
“A única maneira de o Imperador assumir o Trono é a Aclamação dos Povos.”
Sua Alteza Real Príncipe Dom Antonio do Brasil.
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