sexta-feira, 6 de junho de 2014
A GRANDEZA DE UM VERDADEIRO IMPERADOR
Há exatos cinquenta anos, ocorria a Intervenção Militar, quando a Forças Armadas, temendo a ameaça de uma sanguinária ditadura comunista, causada pelo inapto e mal-intencionado Presidente João Goulart (1919-1976), removeram o Presidente do poder, dando início ao Governo Militar, que duraria até o ano de 1985.
O que poucos sabem é que, pouco antes da Intervenção, um grupo de militares de alto escalão – supostamente, a mando do Marechal e futuro Presidente Castello Branco (1897-1967) – foi até a Fazenda Santa Maria, no interior do Paraná, onde viva, com sua esposa e doze filhos, o Príncipe Dom Pedro Henrique (1909-1981), na época, Chefe da Casa Imperial do Brasil, para oferecer ao Príncipe a oportunidade de se tornar Imperador, por meio de um golpe de estado.
Sem hesitar, e demonstrando tremenda grandeza moral, o Príncipe Dom Pedro Henrique respondeu: “Não utilizarei de artimanhas republicanas para retornar ao poder. A Monarquia só volta pela vontade popular, pois, só assim, será legítima.”
Assim, o Príncipe evidenciou o quanto a Monarquia está intrinsecamente ligada à democracia. A Constituição de 1824 já dizia que o Imperador do Brasil reina “Por Graça de Deus e Unânime Aclamação dos Povos”.
Mesmo sem ter ascendido ao Trono, o Príncipe Dom Pedro Henrique não deixou seu povo – seus filhos – desamparado. Em 1965, Sua Alteza Imperial e Real se mudou, com toda a sua família, para a cidade de Vassouras, no Rio de Janeiro, com a intenção de permanecer mais próximo dos grandes centros urbanos, onde poderia auxiliar os brasileiros, ao longo dos anos turbulentos do Governo Militar.
Até o fim de sua vida, o Príncipe Dom Pedro Henrique lutou por um Brasil melhor. Sua Alteza Imperial e Real não viveu o suficiente para ver a redemocratização. O Príncipe faleceu em Vassouras, no dia 5 de julho de 1981, deixando, em seu testamento, nada mais do que um grande exemplo:
“Meus filhos, as circunstâncias não me permitem que lhes deixe uma fortuna material considerável. Mas três coisas faço questão em lhes deixar: em primeiro lugar, a Fé Católica Apostólica Romana herdada dos nossos maiores; em segundo lugar, uma boa educação; e em terceiro lugar, a consciência da missão histórica da nossa Família.”
Com suas ações, o Príncipe Dom Pedro Henrique demonstrou toda a grandeza de seu caráter, além de ter evidenciado o quão bem preparado estava para ser Imperador, e o quão superiores a Monarquia e seus Imperadores são à República e seus Presidentes, pois, do estúpido Marechal Deodoro da Fonseca à terrorista Dilma Rousseff, passando pelo genocida Marechal Floriano Peixoto e pelo bandido Lula da Silva, pelo fascista Getúlio Vargas e pelo ladrão Fernando Collor de Mello, nenhum dos Presidentes do Brasil, ao longo destes quase cento e vinte cinco anos de desastrosa República, teria deixado – ou deixou! – passar a oportunidade de dar um golpe.
Para àqueles que acham que o Príncipe Dom Pedro Henrique deveria ter aceitado colaborar com um golpe de estado, deixamos três citações, de três de seus doze filhos:
“Uma verdadeira Monarquia não pode ser implantada pelo golpe de força de um grupo, mas deve vir organicamente, da aspiração de conjunto da Nação. Aspirações dessas ocorrem na vida dos povos em diferentes circunstâncias, o mais das vezes, pela irremediável falência de uma situação anterior. No Brasil de hoje, há um profundo descontentamento, patenteado aqui nas recentes e surpreendentes manifestações de rua, um grande anseio por algo diferente, algo melhor, algo que já existiu e que perdemos... Quando esse anseio se tornar majoritário, a Monarquia — acabada expressão política da Civilização Cristã — poderá ser restabelecida no Brasil, de modo estável e benfazejo. Quando isso se dará, só Deus Nosso Senhor o sabe, mas, creio, bem antes do que poderia parecer à primeira vista.”
Sua Alteza Imperial e Real Príncipe Dom Luiz, Chefe da Casa Imperial do Brasil.
“Será que, se papai aceitasse o golpe, não ficaria com uma dívida com os militares? Algo parecido com os financiadores de campanha na República?”
Sua Alteza Imperial e Real Príncipe Dom Bertrand, Príncipe Imperial do Brasil.
“A única maneira de o Imperador assumir o Trono é a Aclamação dos Povos.”
Sua Alteza Real Príncipe Dom Antonio do Brasil.
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