quarta-feira, 30 de outubro de 2013
"Em 2014, vou eleger a Dilma. Mas estou me preparando para 2018" diz Lula
Lula bebeu apenas água no almoço que teve hoje com a bancada do PTB (leia mais em Está servido?), mas estava com a corda toda.
Entre uma garfada e outra no ravióle de carne, Lula jurou que faz duas horas de ginástica por dia já há um ano e quatro meses. Com qual objetivo? Fala Lula:
- Em 2014, vou eleger a Dilma. Mas estou me preparando para 2018, se for preciso.
É uma afirmação típica de Lula. Sempre que tem oportunidade diz que não está aposentado, lança aos que o rodeiam a ideia de que ali, diante deles e em carne e osso, está a expectativa de poder futura.
Na conversa, dedicou-se também a um dos seus esportes favoritos, descer a borduna na imprensa, a qual chamou de despreparada e parcial em relação aos políticos.
Contou que recentemente assistia TV e, ao zapear, parou no SBT. Sem dar nomes, diz que viu uma jornalista de “vinte e poucos anos” criticar pesadamente o governo e os políticos. Em sua avaliação, as críticas não tinham embasamento algum.
Além da bancada petebista, apareceram alguns bicões no almoço: Lindbergh Farias, Vital do Rego e Renan Calheiros.
Por Lauro Jardim
Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/eleicoes-2014/lula-em-almoco-com-senadores-ameaca-voltar-em-2018-critica-jornalista-do-sbt-e-diz-que-faz-duas-horas-de-ginastica-diaria/
Teorias para mais um golpe no Brasil!
Lembro que isto já aconteceu na eleição de Lula de 2002.
Os dólares, chegaram ao Brasil num avião da Venezuela, acondicionados em caixas de bebida, andaram por Brasília e Campinas até chegar ao comitê eleitoral de Lula em São Paulo.
Os recursos clandestinos do PT vieram de Cuba, a ilha-estado onde o dinheiro é escasso até para colocar água potável nas escolas.
Em Brasília o dinheiro ficou sob os cuidados de um cubano que servira como diplomata.
Em Brasília o dinheiro ficou sob os cuidados de um cubano que servira como diplomata.
De Brasília, o dinheiro foi levado para Campinas, a bordo de um avião Sêneca, acondicionado em três caixas de bebida, sendo duas caixas de uísque Johnnie Walker e uma terceira caixa de rum cubano, o Havana Club.
Quem levou o dinheiro foi um economista e ex-auxiliar de Antonio Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto.
Em Campinas, o dinheiro foi apanhado no Aeroporto de Viracopos por outro ex-auxiliar de Palocci.
De Viracopos, o carro foi para São Paulo, para deixar as caixas no comitê de Lula na Vila Mariana, Zona Sul da capital paulista, aos cuidados do então tesoureiro Delúbio Soares.
Confirmem na internet, onde há mais detalhes.
Este escândalo, já esquecido (e que pode estar se repetindo) foi amplamente divulgado na época.
PRESTE MUITA ATENÇÃO! GOLPE DE MESTRE.
Publicado no site TERRA.
"Vamos fazer uma conta rápida:
A Dilma quer trazer 10.000 cubanos. Vai pagar R$ 10.000/cubano por mês, totalizando R$ 100.000.000,00/mês. Faltam 13 meses para a eleição, daqui até lá serão R$ 1.300.000.000,00 (Um BILHÃO e trezentos MILHÕES de reais), mas os 'médicos' não receberão esse dinheiro, e sim o governo cubano. Se metade dessa dinherama voltar aos cofres (caixa dois, claro!) do PT, Cuba ainda fica com uma bolada e a campanha da Dilma está paga.
- Vai ganhar o apoio de milhares de prefeitos que já começaram a demitir médicos que são pagos com o tesouro municipal e que agora serão pagos com verba federal,desonerando as prefeituras a um ano da eleição para que os prefeitos possam roubar mais e fazer caixa de campanha.
- Vai ter 10.000 cabos eleitorais trabalhando de graça e em tempo integral durante um ano para angariar votos para o PT e seus aliados.
- Vai ter o apoio de um exército de miseráveis que agora já não se satisfazem mais só com as bolsas e que querem mais. Vão ser ludibriados por cubanos que se equiparam a técnicos de enfermagem brasileiros. Nos primeiros meses vai ser 'só love', vamos ver quase à exaustão na TV um velhinho numa currutela do norte abraçando um cubano e dizendo que nunca tinha tido acesso a um médico e que agora tem um que o atende em casa e que é 'humano' demais e vai agradecer a Dilma e o Padilha. As mortes e sequelas só aparecerão, SE noticiarem, depois da reeleição."
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Um pouco de história - As Províncias do Império do Brasil
O Império Brasileiro, era constituído de 20 províncias: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Grão-Pará, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo, São Pedro do Rio Grande (Rio Grande do Sul) e Sergipe.
Apesar da Bandeira do Império ser o símbolo oficial em todas as províncias, cada província tinha uma bandeira própria, especialmente as que tinham divisa com o mar, cujos os galhardetes indicavam a província de origem dos navios mercantes brasileiros, tal informação consta do álbum da Marinha francesa “Pavillons”, de 1858 (Album des pavillons, guidons et flammes de toutes les puissances maritimes).
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Surpreenda alguém quando você for viajar ao exterior conte sobre o Brasil..
Quando você viajar ao exterior ou encontrar alguém que queira saber algo a respeito do Brasil conte um pouco sobre as leis brasileiras ao seu amigo norte-americano, europeu ou até mesmo argentino.
Para que ele entenda, explique assim:
Se você for com sua esposa, seus filhos, noras, genros, netos, almoçar fora no domingo e tomar 1 ou 2 chopps, ou 1 ou 2 copos de cerveja no almoço e for parado numa blitz, você paga uma multa de
R$ 1.960,00, tem a carteira cassada por um ano e o carro apreendido.
Se você comer 1, 2 ou 3 bombons de licor, tomar xarope para a tosse ou tomar alguns comprimidos de homeopatia e for parado numa blitz, você paga uma multa de R$ 1.960,00, tem a carteira cassada por um ano e o carro apreendido. Se tem dúvidas tome conhecimento da lei que estabeleceu estas punições.
Se você fumar maconha, fumar crack, cheirar cocaína, tomar comprimidos de excstazy, tomar injeção de heroína ou ópio e for parado numa blitz, nada vai acontecer.
Se você roubar, assaltar, estuprar, atropelar e até matar alguém, com um bom advogado, o máximo que vai acontecer é você esperar o julgamento em liberdade e se for condenado como réu primário, ir para o regime semi-aberto. E se tiver bom comportamento só vai cumprir um terço da pena.
Já se você roubar milhões de reais do povo ou dos cofres públicos, várias coisas podem acontecer: vai se eleger deputado ou senador, vai passar 15 dias num resort na Bahia em companhia da amante, vai ser eleito presidente do Senado, vai ser nomeado ministro ou presidente de uma agência controladora.
E mais um detalhe: se você tiver menos de 18 anos completos, aí você pode beber e dirigir como quiser, roubar, assaltar, estuprar e matar à vontade (quantas pessoas quiser, é verdade mesmo, acredite !) que não tem problema algum. Você só pode ser "apreendido" porque é criança e pega no máximo 3 anos.
Agora o melhor de tudo: se você tem uma arma em casa, comprada regularmente depois de passar por todas as dificuldades da compra, com todos os atestados, testes e documentos apresentados e tiver a infelicidade de atirar em um bandido que entrou na sua casa para roubar o que é seu, será preso por tentativa de homicídio e terá que pagar indenização ao bandido por danos físicos e morais.
Pior ainda se o bandido for menor. Aí você está lascado mesmo. E se por acaso ele estiver desarmado, aí é caso de tentativa de homicídio qualificado, sem possibilidade de defesa da vítima.
Portanto cuidado: se um bandido entrar na sua casa, antes de atirar pergunte o que ele deseja, pergunte se ele está armado e pergunte se ele é menor. Agora, se ele te matar e for preso, vai receber R$ 922,00 por filhos/mês, durante todo o tempo que estiver na cadeia.
Depois dessas explicações, veja a cara do seu amigo estrangeiro. Ele vai estar pensando que você é gozador, mentiroso ou ignorante mesmo. Mas, afinal, você é brasileiro mesmo...
Ele só vai te chamar de mentiroso mesmo se você disser que precisa trabalhar 5 meses e 8 dias de um ano para pagar seus impostos !
Talvez comece a achar você louco e seu país um hospício.
Se você disser que dois políticos condenados pela mais alta corte do pais, e sem direito a recorrer, estão como presidente na Câmara Federal e presidente do Senado e diga mais, que eles são membros da (CCJ) Comissão de Constituição e Justiça !!
domingo, 27 de outubro de 2013
Olavo de Carvalho - Estratégia Gramsciana no Brasil
Já estamos dentro de uma revolução socialista e não estamos percebendo.
Uma aula de GRAMSCI - Veja como a ditadura socialista está se instalando no Brasil
Segundo Gramsci, o Gênio do mal:
"Antes de fazer uma revolução, devemos primeiro tomar a consciência e instruir gradativamente e hegemonicamente a massa a ser conquistada."
Uma Dinastia Comunista na Republica Popular da Coreia do Norte
Um breve retrospecto a milhares de anos da história coreana revela triunfos e tragédias, sucessos e conflitos que deram forma à Coreia de hoje.
De um modo geral, cada um dos reinos e dinastias coreanas durou cerca de 500 anos ou mais.
Embora a história escrita coreana começasse muito mais cedo do que o século VII, foi com a unificação dos Três Reinos pela dinastia Silla em 668 que a Coreia, como uma entidade histórica com a cultura e a sociedade coesas, veio ocupar a maioria da região da península como ainda hoje existe.
Embora a história escrita coreana começasse muito mais cedo do que o século VII, foi com a unificação dos Três Reinos pela dinastia Silla em 668 que a Coreia, como uma entidade histórica com a cultura e a sociedade coesas, veio ocupar a maioria da região da península como ainda hoje existe.
Antes do período unificado de Silla (668-935) havia o período dos Três Reinos o qual acabou quando Silla conquistou o Reino de Baekje (18 A.C. - 660 D.C.) e o reino de Goguryeo (37 a.C. - 668 d.C.).
A Dinastia Goryeo (918-1392) que seguiu, testemunhou o florescimento do Budismo, que tinha chegado na Coreia durante a era dos Três Reinos.
O período de Goryeo é bem conhecido internacionalmente não só pela sua cerâmica marchetada azul-acinzentada, mas também pela invenção da primeira tipografia de metal móvel do mundo.
Com o estabelecimento da nova dinastia Joseon do general Yi Seonggyeo (1392-1910) o Confucionismo torna-se a filosofia nacional dominante até o domínio colonial forçadamente imposto pelo Japão (1910-1945).
Na Conferência de Ialta, feita em fevereiro de 1945, foi acertado que o país entraria para a "zona de influência" soviética, em troca do apoio destes na guerra contra o Japão.
Ao fim da Segunda Guerra Mundial, o Exército vermelho ocupou boa parte do norte da península coreana, como havia sido acertado em acordo com as potências ocidentais e em 26 de agosto de 1945, mas detiveram seu avanço no paralelo 38 e esperaram a invasão americana no sul do país.
Em 10 de agosto de 1945, com a derrota japonesa próxima, os americanos duvidavam se os soviéticos iriam honrar os acordos da ocupação da Coreia. Um mês antes, os coroneis Dean Rusk e Charles H. Bonesteel III dividiram a península no paralelo 38, assegurando-se que a zona sul tivesse pelo menos dois grandes portos.
Rusk teria justificado o local da divisão no paralelo 38 pois "caso a União Soviética violasse o acordo, a área ocupada pelo exército vermelho estaria ao alcance rápido das forças americanas, era importante colocar a capital da Coreia sob responsabilidade do exército dos Estados Unidos".
Os soviéticos aceitaram a demarcação das zonas de ocupação americanas, já que seu foco estava nas negociações com o ocidente sobre como ocupar o leste da Europa e também porque eles aceitariam a rendição japonesa nos termos dela.
Na Conferência de Potsdam (julho–agosto de 1945), os Aliados decidiram, unilateralmente, dividir a Coreia sem consultar o povo coreano.
Em 8 de setembro de 1945, o general americano John R. Hodge chegou em Incheon para aceitar a rendição japonesa no sul do paralelo 38. Apontado como governador militar, Hodge assumiu total controle sobre o sul da Coreia.
Em dezembro de 1945, a Coreia era administrada por uma Comissão Americano-Soviética, como acertado na Conferência de Moscou, ainda naquele ano.
Os coreanos foram excluídos de todas as negociações sobre o futuro do país. A comissão decidiu dar independência a península coreana em 1950, depois de cinco anos de ocupação e de esforços para inclinar a população das zonas ocupadas as ideologias defendidas pelas forças estrangeiras de ocupação ao norte pelo comunismo e ao sul pelo capitalismo.
A população coreana se revoltou contra tais determinações. No sul, foram reportados enormes protestos nacionalistas e alguns grupos políticos passaram a pegar em armas.
Em 1946 as greves assolaram o país inteiro, além de protestos nas grandes cidades. A desordem civil foi forte durante todo este ano e conduziu a vários levantes populares.
Em 1 de outubro de 1946, a polícia matou três estudantes durante uma revolta em Daegu. Manifestantes armados passaram então a visar a policia, matando 38 oficiais de segurança.
Em 3 de outubro, cerca de 10 mil pessoas atacaram uma delegacia de polícia em Yeongcheon, matando 3 policiais e ferindo outros 40.
Cerca de 20 proprietários de terra e coreanos suspeitos de serem simpatizantes da antiga ocupação japonesa também foram mortos.
As forças de ocupação americanas decidiram então decretar lei marcial.
Em 3 de abril, uma grande revolta explodiu na Coreia (a Insurreição de Jeju), que terminou com cerca de 60 mil pessoas mortas.
Em 10 de maio de 1948, a Coreia do Sul convocou sua primeira eleição nacional, a que os soviéticos se opuseram.
Em 25 de agosto, foi a vez da Coreia do Norte ter eleições gerais.
O governo formado no sul após as eleições tinha uma dura linha anti-comunista e aprovou sua nova constituição em 17 de julho de 1948, elegendo o presidente, Syngman Rhee, em 20 de julho.
As eleições foram violentas e pelo menos 600 pessoas morreram durante o processo.
A República da Coreia (no sul) foi formalmente estabelecida em 15 de agosto de 1948.
Na zona de ocupação soviética, o novo governo comunista passou a ser chefiado por Kim Il-sung. O regime do presidente Rhee expulsou os comunistas das políticas do sul. Muitos fugiram para as colinas e pegaram em armas para lutar contra o governo de Seul.
Ambos muito nacionalistas, Syngman Rhee e Kim Il-Sung tinham intenções de reunificar a Coreia sob seu próprio sistema de governo.
O Norte recebia apoio incondicional da União Soviética e da China. Tiroteios e confrontos nas fronteiras (que passaram a ser militarizadas) se tornaram comuns.
A Coreia do Sul era tremendamente limitada em materiais e recursos.
Durante essa período, o governo americano presumiu que os comunistas (independentemente da nacionalidade) eram diretamente controlados ou influenciados por Moscou. Assim, os Estados Unidos viam a guerra civil na Coreia como uma manobra de hegemonia por parte dos soviéticos.
No fim de 1948, os soviéticos retiraram seus exércitos do norte, como era previsto nos acordos feitos com o ocidente.
Tropas americanas se retiraram do sul em 1949, deixando as forças militares sul-coreanas despreparadas e mal armadas, ao contrário dos vizinhos do norte que estavam fortemente armados com equipamentos russos.
No começo de 1950, Kim Il-sung viajou para Moscou e para Pequim à procura de apoio para a guerra iminente.
A União Soviética ficou bastante envolvida com a militarização da Coreia do Norte e seus planos para uma ofensiva contra o sul.
Meses antes dos primeiros ataques do Norte, a Agência de Inteligência americana notou uma enorme mobilização militar por parte do forças armadas da Coreia do Norte, mas pensou que era apenas uma "medida defensiva" e concluiu que uma invasão era "improvável".
Com o objetivo de retaliar supostas pequenas incursões de soldados do sul na fronteira, o exército norte-coreano cruzou a fronteira do paralelo 38, com a proteção de artilharia pesada, em 25 de junho de 1950, dando início a Guerra da Coreia.
Após três anos de guerra, entre março e julho de 1953, perto de Cheorwon, forças norte-coreanas, chinesas, americanas, sul-corenas e de outros países das forças da ONU se combateram em uma sangrenta batalha que acabou em um impasse estratégico e com a morte de mais de 2 mil soldados.
Enquanto nenhum dos dois lados era capaz de vencer uma batalha decisiva sobre o outro, as negociações, que já se prosseguiam há quase 24 meses, continuavam.
O Comando das Nações Unidas, apoiado pelos Estados Unidos, a Coreia do Norte e o Governo chinês finalmente assinaram os termos do armistício em 27 de julho de 1953.
Este acordo decretou um cessar-fogo imediato e garantias do status quo ante bellum.
A guerra oficialmente acabou neste dia, porém, até os dias atuais, nenhum tratado de paz foi firmado entre as duas Coreias. O Norte, contudo, alega que venceu a guerra.
Os termos do armistício acertou uma comissão internacional para assegurar que o acordo fosse cumprido.
Desde 1953, a "Comissão de Supervisão da Neutralidade das Nações" (NNSC), composta por membros das forças armadas da Suíça e da Suécia, monitoravam a zona desmilitarizada.
Desde 1950 que a República Popular da Coreia do Norte, por influência ideológica comunista da antiga União Soviética e da China, mantem no poder uma curiosa Dinastia Comunista. Kim Il-sung que foi o lider da Coreia do Norte de 1948 a 1994, Kim Jong-il filho de Kim Il-sung, sucedeu o pai como Querido Líder de 1994 a 2011 e Kim Jong-un filho de Kim Il-sung, que assumiu em 2011 como Grande Sucessor.
Numa comparação desta dinastia comunista com monarquias, podemos afirmar que sem dúvida é um regime absolutista.
É curioso pois a doutrina comunista, mesmo esta variante coreana chamada de juche, prega que o poder pertence ao partido que representa a vontade do povo.
Na Coreia do Norte o poder estará sempre nas mãos desta dinastia que governa com mão de ferro e certamente não vai passa-lo ao povo ou a alguma liderança do Partido dos Trabalhadores da Coreia.
sábado, 26 de outubro de 2013
A França e o ápice da social-democracia: impostos para todos, emprego para poucos
Um em cada quatro franceses com formação universitária quer sair do país em busca de uma vida melhor.
Mais de 70% dos franceses creem que os impostos estão "excessivos" e 80% acreditam que a política econômica do governo é "equivocada" e "ineficiente".
Esta é a nova França de François Hollande, hoje o país com a mais alta carga tributária do mundo. Neste ano, estima-se que as receitas tributárias irão chegar a 46,3% do PIB. O primeiro-ministro Jean-Marc Ayrault, do Partido Socialista, criou nada menos que 84 novos impostos apenas nos últimos dois anos. E essa cifra ainda não contém aquela que seria a mais egrégia de suas façanhas: um imposto de 75% sobre rendas superiores a um milhão de euros. Tal proposta foi considerada inconstitucional. Mas os social-democratas não devem se preocupar, pois alguns políticos franceses não irão deixar essa mera decisão judicial atrapalhar seus planos: a proposta ainda continua sendo discutida na assembléia nacional francesa, com algumas pequenas alterações.
E a possibilidade de essa proposta ser aprovada vem gerando algumas consequências inesperadas. Uma das diversões favoritas dos franceses — junto com os queijos brie e as baguettes — poderá ser duramente atingida: o futebol. Os times franceses correm o risco de serem relegados às pequenas ligas caso esta nova proposta seja aprovada. Afinal, seus melhores jogadores ganham altos salários. Uma alíquota de 75% sobre seus salários fará com que eles exijam salários ainda maiores, apenas para manter o mesmo valor real de antes. E dado que os custos dos jogadores já são hoje uma grande preocupação, acrescentar um pesado tributo sobre salários já historicamente altos será um fardo insuportável para a maioria dos times franceses, que terão muitas dificuldades em se manterem competitivos.
Como consequência, já se fala em isenções para times de futebol. O jornal francês Le Figaro estima que umaisenção tributária criada especificamente para os jogadores de futebol poderia poupar à liga francesa 82 milhões de euros por ano. O time com a mais alta folha de pagamento, o Paris Saint-Germain, pouparia 32 milhões de euros. O Olympique de Marseille, 14,2 milhões. E o Lyon, 12,5 milhões.
Salvar o futebol é uma atitude que pode manter as massas pacificadas, mas é curioso notar como tal medida ensina uma lição bem mais ampla: ora, se times e jogadores de futebol necessitam de isenções tributárias para se manter competitivos, por que não todo o resto da economia? É verdade que os salários dos jogadores são maiores e as alíquotas tributárias são mais altas, mas a lógica básica também se aplica ao proletariado e às demais classes trabalhadoras. Estes também são escorchados por impostos, e poucos saem em sua defesa pedindo isenções ou impostos menores.
Mas prossigamos.
Algumas pessoas poderiam pensar que os 84 novos impostos criados ao menos teriam o efeito benéfico de reduzir um pouco o fardo da dívida pública do governo. Afinal, há outros países que aparentemente também seguem este receituário. A Noruega, por exemplo, é famosa por ter altos impostos. Mas a diferença crucial é que o governo norueguês apresenta incríveis superávits orçamentários de dois dígitos.
Mas não é isso o que ocorre na França. Tendo a maior carga tributária do mundo, é natural que o gasto público também já tenha se tornado o maior do mundo, de 57% do PIB. Apenas para se ter uma ideia de como as coisas funcionam por lá, a França tem pelo menos 30.000 funcionários públicos cuja única função é supervisionar empresas de consultoria privada que são pagas pelo governo para elaborar planos de governo. Apenas uma amostra de como o capitalismo de estado e o socialismo são grandes parceiros de cama.
Essa diferença entre receitas e gastos faz com que o governo tenha de contrair empréstimos para fechar suas contas. Naturalmente, esses empréstimos não advêm dos cidadãos franceses, que praticamente ficam sem nenhum dinheiro para investir após a Receita Federal abocanhar sua fatia. Logo, os empréstimos vêm de fora. A consequência é que a França possui hoje uma dívida externa de mais de $5 trilhões. Isso é o equivalente a quase $75.000 por pessoa (para se ter uma ideia, esse valor é 50% maior do que a dívida per capita dos EUA, que são um país notoriamente endividado).
Como os próprios francês gostam de dizer, plus ça change, plus c'est la même chose. Mais de 200 anos atrás, Jean-Baptiste Colbert alertou o rei Luis XIV que "A arte da tributação consiste em depenar o ganso de modo a obter a maior quantidade de penas com o menor volume possível de grasnido." O som que hoje se ouve na França é o de franceses grasnando indignados. Os gansos com mais penugem — Gérard Depardieu, membros da família Peugeot e da Chanel — já deixaram o país em busca de um futuro melhor.
Fonte:http://mises.org.br/Article.aspx?id=1719
Mais de 70% dos franceses creem que os impostos estão "excessivos" e 80% acreditam que a política econômica do governo é "equivocada" e "ineficiente".
Esta é a nova França de François Hollande, hoje o país com a mais alta carga tributária do mundo. Neste ano, estima-se que as receitas tributárias irão chegar a 46,3% do PIB. O primeiro-ministro Jean-Marc Ayrault, do Partido Socialista, criou nada menos que 84 novos impostos apenas nos últimos dois anos. E essa cifra ainda não contém aquela que seria a mais egrégia de suas façanhas: um imposto de 75% sobre rendas superiores a um milhão de euros. Tal proposta foi considerada inconstitucional. Mas os social-democratas não devem se preocupar, pois alguns políticos franceses não irão deixar essa mera decisão judicial atrapalhar seus planos: a proposta ainda continua sendo discutida na assembléia nacional francesa, com algumas pequenas alterações.
E a possibilidade de essa proposta ser aprovada vem gerando algumas consequências inesperadas. Uma das diversões favoritas dos franceses — junto com os queijos brie e as baguettes — poderá ser duramente atingida: o futebol. Os times franceses correm o risco de serem relegados às pequenas ligas caso esta nova proposta seja aprovada. Afinal, seus melhores jogadores ganham altos salários. Uma alíquota de 75% sobre seus salários fará com que eles exijam salários ainda maiores, apenas para manter o mesmo valor real de antes. E dado que os custos dos jogadores já são hoje uma grande preocupação, acrescentar um pesado tributo sobre salários já historicamente altos será um fardo insuportável para a maioria dos times franceses, que terão muitas dificuldades em se manterem competitivos.
Como consequência, já se fala em isenções para times de futebol. O jornal francês Le Figaro estima que umaisenção tributária criada especificamente para os jogadores de futebol poderia poupar à liga francesa 82 milhões de euros por ano. O time com a mais alta folha de pagamento, o Paris Saint-Germain, pouparia 32 milhões de euros. O Olympique de Marseille, 14,2 milhões. E o Lyon, 12,5 milhões.
Salvar o futebol é uma atitude que pode manter as massas pacificadas, mas é curioso notar como tal medida ensina uma lição bem mais ampla: ora, se times e jogadores de futebol necessitam de isenções tributárias para se manter competitivos, por que não todo o resto da economia? É verdade que os salários dos jogadores são maiores e as alíquotas tributárias são mais altas, mas a lógica básica também se aplica ao proletariado e às demais classes trabalhadoras. Estes também são escorchados por impostos, e poucos saem em sua defesa pedindo isenções ou impostos menores.
Mas prossigamos.
Algumas pessoas poderiam pensar que os 84 novos impostos criados ao menos teriam o efeito benéfico de reduzir um pouco o fardo da dívida pública do governo. Afinal, há outros países que aparentemente também seguem este receituário. A Noruega, por exemplo, é famosa por ter altos impostos. Mas a diferença crucial é que o governo norueguês apresenta incríveis superávits orçamentários de dois dígitos.
Mas não é isso o que ocorre na França. Tendo a maior carga tributária do mundo, é natural que o gasto público também já tenha se tornado o maior do mundo, de 57% do PIB. Apenas para se ter uma ideia de como as coisas funcionam por lá, a França tem pelo menos 30.000 funcionários públicos cuja única função é supervisionar empresas de consultoria privada que são pagas pelo governo para elaborar planos de governo. Apenas uma amostra de como o capitalismo de estado e o socialismo são grandes parceiros de cama.
Essa diferença entre receitas e gastos faz com que o governo tenha de contrair empréstimos para fechar suas contas. Naturalmente, esses empréstimos não advêm dos cidadãos franceses, que praticamente ficam sem nenhum dinheiro para investir após a Receita Federal abocanhar sua fatia. Logo, os empréstimos vêm de fora. A consequência é que a França possui hoje uma dívida externa de mais de $5 trilhões. Isso é o equivalente a quase $75.000 por pessoa (para se ter uma ideia, esse valor é 50% maior do que a dívida per capita dos EUA, que são um país notoriamente endividado).
Como os próprios francês gostam de dizer, plus ça change, plus c'est la même chose. Mais de 200 anos atrás, Jean-Baptiste Colbert alertou o rei Luis XIV que "A arte da tributação consiste em depenar o ganso de modo a obter a maior quantidade de penas com o menor volume possível de grasnido." O som que hoje se ouve na França é o de franceses grasnando indignados. Os gansos com mais penugem — Gérard Depardieu, membros da família Peugeot e da Chanel — já deixaram o país em busca de um futuro melhor.
Fonte:http://mises.org.br/Article.aspx?id=1719
Coronel da PM é espancado por mascarados durante protesto em SP.
No dia 25/10/2013, o coronel da PM Reynaldo Simões Rossi foi espancado por um grupo de cerca de dez manifestantes adeptos à tática "black bloc" --que pregam o dano a patrimônio como protesto--, durante o ato que terminou em confronto e vandalismo na região central de São Paulo, nesta sexta-feira. O policial foi atingido na parte de trás da cabeça e teve a clavícula quebrada.
Enquanto era socorrido, o coronel fez um apelo aos gritos a um subordinado que ficou no local. "Segura a tropa, não deixa a tropa perder a cabeça".
Por volta das 22h50, os manifestantes já tinham dispersado. Ao menos 78 foram detidos no ato.
A confusão começou por volta das 20h20, quando os manifestantes invadiram o terminal e depredaram 18 caixas eletrônicos, dois ônibus e cinco cabines de venda de bilhete. A polícia respondeu com bombas. Telefones públicos ficaram destruídos e extintores de incêndio foram usados para quebrar vidros e cabines de venda de bilhete.
A agressão ao PM ocorreu na entrada do Terminal Dom Pedro 2º. Em meio ao tumulto, um grupo de mascarados cercou o comandante e passou a agredi-lo com socos e pontapés. Ele foi derrubado, mas conseguiu se levantar. Neste momento, um dos mascarados golpeou o policial na cabeça usando uma chapa de ferro.
O coronel foi socorrido por um policial do serviço reservado da PM, vestido como se fosse um manifestantes, que afastou os agressores com uma arma em punho. Amparado por colegas, ele andou até um carro da PM, que o levou para o Hospital Clínicas.
A arma do policial foi roubada durante o ato.
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Entenda um pouco sobre Partidos Políticos
Partido Político (latim pars, partis = rachado, dividido, desunido).
É um grupo organizado de pessoas que formam legalmente uma entidade, constituída com base em formas voluntárias de participação, orientada para influenciar ou ocupar o poder político em um determinado país politicamente organizado e/ou Estado, em que se faz presente e/ou necessário como objeto de mudança e/ou transformação social.
No Brasil esses partidos estão sempre sociologicamente ligados a uma ideologia, porém, nem sempre essa ideologia é pragmática e/ou sociologicamente exequível ou viável, pois muitas vezes carece de ambiente para seu desenvolvimento, o que demonstra segundo Lauro Campos, que os chamados Líderes partidários não se sintonizam perfeitamente com o povo e com suas aspirações, como diz: "... tentam governar de costas para o povo e suas necessidades ..."
A origem dos partidos se deu na Grécia e Roma antigas, dava-se o nome de partido a um grupo de seguidores de uma ideia, doutrina ou pessoa, mas foi só na Inglaterra, no século XVIII, que se criaram pela primeira vez, instituições de direito privado, com o objetivo de congregar partidários de uma ideia política: o partido Whig e o partido Tory.
De fato, a ideia de organizar e dividir os políticos em partidos se alastrou muito, no mundo todo, a partir da segunda metade do século XVIII, e, sobretudo, depois da revolução francesa e da independência dos Estados Unidos. Até porque, a partir daí, a própria percepção da natureza da comunidade política se transforma dramaticamente.
Abordando sociologicamente, diversos sociólogos e cientistas políticos que estudaram e teorizaram sobre partidos políticos, destacam-se Ostrogorsky, Robert Michels, Maurice Duverger, Max Webere Nildo Viana. Segundo Nildo Viana, os partidos políticos atuais são organizações onde predomina a burocracia na sua estrutura e que se fundamentam na ideologia da representação política, e não no acesso direto do povo às decisões políticas, e, tendo, como objetivo, conquistar o poder político estatal, além de serem expressões políticas de alguma oligarquia econômica ou tradicional.
A diferença entre Michels e Nildo Viana está no fato de que Michels, influenciado por Weber, considera que o predomínio da burocracia nos partidos políticos, especialmente nos partidos fascistas, nazistas, socialistas e comunistas, ocorre por uma necessidade técnica. Segundo Nildo Viana, a burocratização dos partidos é derivada de um complexo processo social e político que dá origem a expansão de uma nova classe social, a "burocracia".
Assim, Nildo Viana e Robert Michels coincidem em afirmar que a burocracia partidária é uma fração daquela nova classe social: a "burocracia". Essa burocracia partidária, frequentemente ultrapassa a sua função de assessoria do político e passa a ditar regras nos partidos políticos.
Com o decorrer do tempo têm sido criadas as mais variadas formas de atuação dos partidos políticos na vida política das nações. Foram também criadas várias formas de atuação dentro dos partidos políticos.
Partidos políticos seculares têm basicamente, através dos séculos, se mantido iguais só no nome, pois seus programas, doutrinas e estilos de se fazer política têm variado enormemente com o passar dos séculos.
Há partidos que procuram definir, no nome, claramente sua doutrina - como fazem, por exemplo, o Partido Fascista, o Liberal , o Democrata-Cristão, o Conservador, o Nazista, o Socialista, Comunista e o Trabalhista.
O sociólogo e ex-presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, cunhou o termo "partido omnibus" para nomear aqueles partidos políticos que já partem do propósito explícito de reunir seguidores de diversas doutrinas e ideologias para atingirem objetivo comum a todos eles (omnibus significa para todos, em latim). Têm como seu arquétipo, na literatura, os partidos dominantes na política norte-americana: Partido Democrata e Partido Republicano e o PMDB no Brasil, ou mesmo o Partido Democrata italiano. Muitos políticos têm feito a sua carreira política dentro de um grande partido político, para só depois se candidatarem a altos cargos públicos, como, por exemplo, ocorre, na França, uma grande disputa pelo cargo de secretário-geral do Partido Socialista Francês. Outros políticos, ao contrário, preferem entrar ou formar pequenos partidos políticos para mais rapidamente saírem candidatos a altos cargos públicos como fez o ex-presidente Fernando Collor em 1989.
No mundo, são muitas as formas que as organizações partidárias se apresentam nas diferentes nações. A mais incoerente é a dos países em que existe a figura do "Partido Único", quando só um partido é aceito pela legislação do país. O termo "Partido Único" é uma contradição de termos, pois se é partido, coisa partida, tem que ser vários. Exemplo de "partido único" é o Partido Comunista Cubano (PCC), porém em Cuba não há necessidade de estar em algum partido politico para se eleger.
Em contraste com o "Partido Único", existe, em muitos países, o chamado pluripartidismo, erroneamente chamado, somente no Brasil, de pluripartidarismo. A palavra "pluripartidarismo" significa, de fato, pluralidade de partidários, enquanto a palavra pluripartidismo significa a pluralidade, ou existência, de vários partidos políticos.
Em muitos países, partidos políticos que não são aceitos legalmente, continuam existindo de maneira informal e clandestinamente, esperando uma reviravolta na política para se legalizarem, o que lhes permitiriam participar de eleições.
Os partidos políticos se desenvolveram muito no mundo no século XX. Tornou-se comum, que um político, primeiramente, faça carreira dentro de um partido político e só, quando chegar ao topo da carreira dentro do partido político, se lançar candidato a altos cargos políticos.
Por este motivo muitos políticos têm preferido fazer política em ONGs ou criando pequenos partidos políticos que possam controlá-los, e se lançarem, através deles, posteriormente, candidatos a altos cargos políticos.
No Brasil, a primeira vez que se usou este termo foi por ocasião da transferência da família real para o Brasil, no reinado de Maria I (1808), em que se falava em Partido Português e Partido Brasileiro. Mas os primeiros partidos políticos brasileiros que tiveram existência legal foram o Partido Conservador, o Partido Liberal e o Partido Republicano Paulista no segundo reinado (1840-1889). Estes foram os partidos políticos de mais longa duração no Brasil.
Na República Velha (1889-1930), os partidos políticos eram organizações regionais, existindo um Partido Republicano em cada estado, cada um tendo estatutos e direções próprias.
Em 1966, o regime militar instaurado pela Contra Revolução de 1964 implantou-se o bipartidarismo no Brasil, devido às muitas exigências legais para se criarem partidos políticos. Assim, de 1966 até 1979, existiram só a Aliança Renovadora Nacional (ARENA) e o MDB, Movimento Democrático Brasileiro.
No Brasil vigora, atualmente, o pluripartidismo ou pluripartidarismo. A atual constituição brasileira garante ampla liberdade partidária. Os partidos políticos oficializados e registrados no Tribunal Superior Eleitoral do Brasil são obrigados a prestar contas ao Tribunal de Contas da União.
Os partidos e os parlamentos, no parlamentarismo em geral o presidente ou secretário-geral do partido político que conseguiu o maior número de cadeiras no parlamento é quem governa o país, como chefe de governo e chefe do gabinete ministerial.
No parlamentarismo é o rei ou o presidente da república, que são os chefes de Estado e se colocam acima dos partidos políticos.
No presidencialismo, a eleição para presidente da república é o eixo da política, em torno da qual, se dá toda a movimentação e articulações político-partidárias.
É um grupo organizado de pessoas que formam legalmente uma entidade, constituída com base em formas voluntárias de participação, orientada para influenciar ou ocupar o poder político em um determinado país politicamente organizado e/ou Estado, em que se faz presente e/ou necessário como objeto de mudança e/ou transformação social.
No Brasil esses partidos estão sempre sociologicamente ligados a uma ideologia, porém, nem sempre essa ideologia é pragmática e/ou sociologicamente exequível ou viável, pois muitas vezes carece de ambiente para seu desenvolvimento, o que demonstra segundo Lauro Campos, que os chamados Líderes partidários não se sintonizam perfeitamente com o povo e com suas aspirações, como diz: "... tentam governar de costas para o povo e suas necessidades ..."
A origem dos partidos se deu na Grécia e Roma antigas, dava-se o nome de partido a um grupo de seguidores de uma ideia, doutrina ou pessoa, mas foi só na Inglaterra, no século XVIII, que se criaram pela primeira vez, instituições de direito privado, com o objetivo de congregar partidários de uma ideia política: o partido Whig e o partido Tory.
De fato, a ideia de organizar e dividir os políticos em partidos se alastrou muito, no mundo todo, a partir da segunda metade do século XVIII, e, sobretudo, depois da revolução francesa e da independência dos Estados Unidos. Até porque, a partir daí, a própria percepção da natureza da comunidade política se transforma dramaticamente.
Abordando sociologicamente, diversos sociólogos e cientistas políticos que estudaram e teorizaram sobre partidos políticos, destacam-se Ostrogorsky, Robert Michels, Maurice Duverger, Max Webere Nildo Viana. Segundo Nildo Viana, os partidos políticos atuais são organizações onde predomina a burocracia na sua estrutura e que se fundamentam na ideologia da representação política, e não no acesso direto do povo às decisões políticas, e, tendo, como objetivo, conquistar o poder político estatal, além de serem expressões políticas de alguma oligarquia econômica ou tradicional.
A diferença entre Michels e Nildo Viana está no fato de que Michels, influenciado por Weber, considera que o predomínio da burocracia nos partidos políticos, especialmente nos partidos fascistas, nazistas, socialistas e comunistas, ocorre por uma necessidade técnica. Segundo Nildo Viana, a burocratização dos partidos é derivada de um complexo processo social e político que dá origem a expansão de uma nova classe social, a "burocracia".
Assim, Nildo Viana e Robert Michels coincidem em afirmar que a burocracia partidária é uma fração daquela nova classe social: a "burocracia". Essa burocracia partidária, frequentemente ultrapassa a sua função de assessoria do político e passa a ditar regras nos partidos políticos.
Com o decorrer do tempo têm sido criadas as mais variadas formas de atuação dos partidos políticos na vida política das nações. Foram também criadas várias formas de atuação dentro dos partidos políticos.
Partidos políticos seculares têm basicamente, através dos séculos, se mantido iguais só no nome, pois seus programas, doutrinas e estilos de se fazer política têm variado enormemente com o passar dos séculos.
Há partidos que procuram definir, no nome, claramente sua doutrina - como fazem, por exemplo, o Partido Fascista, o Liberal , o Democrata-Cristão, o Conservador, o Nazista, o Socialista, Comunista e o Trabalhista.
O sociólogo e ex-presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, cunhou o termo "partido omnibus" para nomear aqueles partidos políticos que já partem do propósito explícito de reunir seguidores de diversas doutrinas e ideologias para atingirem objetivo comum a todos eles (omnibus significa para todos, em latim). Têm como seu arquétipo, na literatura, os partidos dominantes na política norte-americana: Partido Democrata e Partido Republicano e o PMDB no Brasil, ou mesmo o Partido Democrata italiano. Muitos políticos têm feito a sua carreira política dentro de um grande partido político, para só depois se candidatarem a altos cargos públicos, como, por exemplo, ocorre, na França, uma grande disputa pelo cargo de secretário-geral do Partido Socialista Francês. Outros políticos, ao contrário, preferem entrar ou formar pequenos partidos políticos para mais rapidamente saírem candidatos a altos cargos públicos como fez o ex-presidente Fernando Collor em 1989.
No mundo, são muitas as formas que as organizações partidárias se apresentam nas diferentes nações. A mais incoerente é a dos países em que existe a figura do "Partido Único", quando só um partido é aceito pela legislação do país. O termo "Partido Único" é uma contradição de termos, pois se é partido, coisa partida, tem que ser vários. Exemplo de "partido único" é o Partido Comunista Cubano (PCC), porém em Cuba não há necessidade de estar em algum partido politico para se eleger.
Em contraste com o "Partido Único", existe, em muitos países, o chamado pluripartidismo, erroneamente chamado, somente no Brasil, de pluripartidarismo. A palavra "pluripartidarismo" significa, de fato, pluralidade de partidários, enquanto a palavra pluripartidismo significa a pluralidade, ou existência, de vários partidos políticos.
Em muitos países, partidos políticos que não são aceitos legalmente, continuam existindo de maneira informal e clandestinamente, esperando uma reviravolta na política para se legalizarem, o que lhes permitiriam participar de eleições.
Os partidos políticos se desenvolveram muito no mundo no século XX. Tornou-se comum, que um político, primeiramente, faça carreira dentro de um partido político e só, quando chegar ao topo da carreira dentro do partido político, se lançar candidato a altos cargos políticos.
Por este motivo muitos políticos têm preferido fazer política em ONGs ou criando pequenos partidos políticos que possam controlá-los, e se lançarem, através deles, posteriormente, candidatos a altos cargos políticos.
No Brasil, a primeira vez que se usou este termo foi por ocasião da transferência da família real para o Brasil, no reinado de Maria I (1808), em que se falava em Partido Português e Partido Brasileiro. Mas os primeiros partidos políticos brasileiros que tiveram existência legal foram o Partido Conservador, o Partido Liberal e o Partido Republicano Paulista no segundo reinado (1840-1889). Estes foram os partidos políticos de mais longa duração no Brasil.
Na República Velha (1889-1930), os partidos políticos eram organizações regionais, existindo um Partido Republicano em cada estado, cada um tendo estatutos e direções próprias.
Em 1966, o regime militar instaurado pela Contra Revolução de 1964 implantou-se o bipartidarismo no Brasil, devido às muitas exigências legais para se criarem partidos políticos. Assim, de 1966 até 1979, existiram só a Aliança Renovadora Nacional (ARENA) e o MDB, Movimento Democrático Brasileiro.
No Brasil vigora, atualmente, o pluripartidismo ou pluripartidarismo. A atual constituição brasileira garante ampla liberdade partidária. Os partidos políticos oficializados e registrados no Tribunal Superior Eleitoral do Brasil são obrigados a prestar contas ao Tribunal de Contas da União.
Os partidos e os parlamentos, no parlamentarismo em geral o presidente ou secretário-geral do partido político que conseguiu o maior número de cadeiras no parlamento é quem governa o país, como chefe de governo e chefe do gabinete ministerial.
No parlamentarismo é o rei ou o presidente da república, que são os chefes de Estado e se colocam acima dos partidos políticos.
No presidencialismo, a eleição para presidente da república é o eixo da política, em torno da qual, se dá toda a movimentação e articulações político-partidárias.
Dilma desapropria primeiros imóveis rurais em 2013 para reforma agrária
A presidente Dilma Rousseff assinou a desapropriação de oito imóveis rurais em seis estados para uso da reforma agrária. São as primeiras terras que Dilma desapropria para a reforma agrária em 2013, segundo o Incra. Os decretos com as desapropriações foram publicados no “Diário Oficial da União” desta sexta-feira (25).
As terras desapropriadas foram declaradas de interesse social. Das fazendas que constam nos decretos, uma fica no estado de Santa Catarina, uma em São Paulo, duas na Bahia, uma em Tocantins, duas em Sergipe e uma em Goiás.
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